A nigeriana Blessing Okagbare, já suspensa durante os JO de Tóquio por um teste antidoping positivo para o hormónio do crescimento, foi alvo de duas novas acusações da Unidade de Integridade de Atletismo (AIU) após um controle positivo para EPO e pela sua recusa em cooperar com a investigação.
Em 19 de Julho na Eslováquia, Okagbare acusou positivo para o hormónio de crescimento. Em 30 de Julho, a AIU suspendeu temporariamente a sprinter nigeriana com efeitos no dia seguinte, enquanto ela se preparava para competir nas meias-finais dos 100 m dos Jogos Olímpicos.
Agora, a AIU relatou que Okagbare também estava sob investigação após um teste positivo para EPO na Nigéria em 20 de Junho, num teste fora da competição. A AIU obteve o resultado no dia 12 de Agosto, tendo a velocista sido notificada no dia 20 de Agosto.
Okagbare, que negou desde o início do processo ter recorrido a produtos proibidos, não havia, segundo a AIU, fornecido os documentos solicitados pelo órgão internacional até o prazo fixado de 15 de Setembro. Portanto, o órgão também acusa-a de recusa em cooperar.
A atleta detém a nona melhor marca da época com 10,89 s. No seu comunicado, a AIU disse que a atleta nega todas as acusações contra ela e solicitou que cada uma delas fosse submetida a uma audiência antes de ir ao tribunal disciplinar.