Diogo Ferreira, que há sete anos lidera o ranking nacional, teve uma sub-época, em especial ao ar livre, e foi Carlos Pitra a revelação, ao progredir de 4,95 para 5,30, prometendo bons despiques em breve. João Pedro Buaró chegou a 5,25 em maio mas lesionou-se e não voltou a competir. A época acabou por ser boa a nível geral, com as terceiras médias de sempre: a dos 10 melhores foi de 5,08, atrás das de 2018 (5,15) e 2019 (5,12); a dos 20 melhores foi de 4,76, bem perto das de 2019 (4,79) e 2018 (4,78).
PÓDIO
1º DIOGO FERREIRA (BENFICA)
Esteve bem em pista coberta, com 5,52 e 5,51 (campeão de Portugal) mas mal ao ar livre, com alguns problemas físicos que o limitaram: 5,35 em abril mas depois apenas 5,20 como melhor. Foi derrotado por Ícaro Miranda no Campeonato de Portugal (5,00-4,90).
2º CARLOS PITRA (SPORTING)
Excelente progressão de 4,95 para 5,30 (9º no Europeu de sub’23), com outras marcas de 5,25 e 5,20. Subiu a 8º de sempre e foi campeão nacional sub’23.
3º RÚBEN MIRANDA (AC PÓVOA DE VARZIM)
Reside na Grã-Bretanha, onde obteve as melhores marcas (5,30 e 5,25), ainda aquém dos 5,46 de recorde pessoal em 2018.
E AINDA…
João Pedro Buaró chegou a 5,20 em pista coberta e 5,25 ao ar livre, em maio (recorde pessoal por 10 cm), mas lesionou-se e não competiu mais. Edi Maia passou 5,00 em dezembro, mas não mais competiu. Ícaro Miranda passou três vezes 5,00, na última das quais foi surpreendente campeão nacional, à frente de Diogo Ferreira. Progrediram Rui Marques (4,90-5,00), Gonçalo Uva (4,90-4,92) e Manuel Dias (4,70-4,80).
A REVELAÇÃO: AFONSO ALMEIDA (SPORTING)
Ainda juvenil, progrediu de 3,72 para 4,40, embora tenha competido pouco.
Ranking da época em http://atletismo-estatistica.pt/