Foi uma época algo estranha a de 2021, com grande equilíbrio no topo (apenas dez centímetros separaram quatro atletas), uma liderança já habitual (Marcos Chuva é-o pela 8ª vez) e um surpreendente (mas algo irregular) André Pimenta, campeão nacional de pista coberta e ar livre. As médias dos melhores também variam: a do top’10 (7,47) é a pior desde 2015; a do top’20 (7,34) é a segunda melhor de sempre, apenas superada pela de 2019 (7,38).
PÓDIO
1º MARCOS CHUVA (BENFICA)
Regressou à liderança mas ainda algo afastado dos oito metros que lhe eram habituais (tem 8,34 como melhor). Tem as duas melhores marcas do ano (7,74 e 7,68). Falhou no Campeonato de Portugal (3º).
2º IVO TAVARES (BENFICA)
Depois de três anos na liderança, foi agora “apenas” terceiro, com 7,66 como melhor, mas mais três marcas acima de 7,50, que justificam este segundo lugar, uma delas no Campeonato de Portugal.
3º ANDRÉ PIMENTA (J. VIDIGALENSE)
Com 7,33 como melhor em 2019, foi surpreendente no Campeonato de Portugal de pista coberta, ao conseguir 7,67, e foi depois campeão de ar livre com 7,57 ventosos. Mas foi algo irregular e a sua segunda marca é de 7,37, também em pista coberta, enquanto ao ar livre conseguiu 7,27.
E AINDA…
Tiago Pereira esteve totalmente virado para o triplo mas ainda melhorou de 7,47 para 7,64. Seguem-se Abdel Larrinaga (7,50 como melhor, 7,49 este ano), Carlos Veiga (7,55-7,34) e Danilo Almeida (7,47-7,32), mas sem progressão. Gerson Baldé apareceu no Nacional de Sub’23 para ser inesperado campeão, progredindo de 7,12 para 7,30, e depois há a referir os progressos dos decatlonistas Manuel Dias (7,19-7,25) e Edgar Campré (7,23-7,25).
A REVELAÇÃO: EDUARDO OLIVEIRA (J. VIDIGALENSE)
Progrediu de 6,81 para 7,11, sagrando-campeão nacional de juvenis, depois de já ter sido vice-campeão de juniores, com 7,02.
Ranking da época em http://atletismo-estatistica.pt/