O governo ucraniano anunciou a demissão de dois funcionários da sua Agência Antidopagem após as acusações de manipulação emitidas pela Agência Mundial Antidoping (WADA). Esta, acusou a agência ucraniana de ter alertado os atletas com antecedência sobre testes aleatórios fora da competição, após uma investigação aberta em 2019.
O diretor da agência ucraniana Ivan Kourlichtchouk e o seu vice, Yaroslav Kroutchek “renunciaram” , disse o comunicado do Ministério ucraniano. “Não permitimos que ninguém viole as regras antidoping “, disse sem maiores detalhes.
A agência ucraniana “prestou-se muitas vezes a esta prática antes de importantes competições internacionais e, por vezes, toda a equipa nacional de uma determinada disciplina podia estar presente nas suas instalações para uma fiscalização”, acrescentou a WADA.
Este ano, vinte atletas, incluindo três ucranianos, foram impedidos de participar nos JO de Tóquio, por não atenderem aos padrões de controlo antidoping fora da competição.
Esses atletas fazem parte dos países classificados pela Unidade de Integridade do Atletismo (AIU) na “categoria A”, conhecida como “alto risco”, cujos representantes devem passar por três testes nos dez meses que antecedem um grande campeonato. Os outros países afetados foram a Nigéria (10 atletas), Bielorrússia (3), Quénia (2), Etiópia (1) e Marrocos (1).