A décima segunda época da Liga Diamante disputada em 2021 teve 12 meetings em três continentes. Registaram-se 134 vencedores e foram batidos nove recordes, com o circuito a regressar a um formato totalmente competitivo pela primeira vez desde 2019.
Analisamos os números numa época memorável.
Estreantes e veteranos
A época começou em Gateshead em 23 de Maio e terminou em Zurique, pouco menos de quatro meses depois. Naquele período, competiram 893 atletas de 88 países, sendo 466 homens e 427 mulheres.
Nada menos do que 134 atletas de 42 países diferentes conseguiram vencer este ano uma prova de um meeting da Liga Diamante. Alguns, como o norte-americano Trayvon Bromell, conquistaram a sua primeira vitória no circuito, enquanto competidores mais experientes também mostraram o seu valor. Para a discóbola seis vezes campeã, Sandra Perkovic, a vitória em Paris em Agosto foi um surpreendente 44º triunfo.
301 atletas conseguiram chegar ao pódio da Liga Diamante, com 157 homens e 144 mulheres a conquistarem pelo menos um lugar entre os três primeiros.
22 novos campeões
Depois de em 2020, a pandemia ter obrigado a uma época reduzida, a Liga Diamante regressou este ano ao formato de competição plena, com 32 campeões coroados. Os campeões vieram de 17 países diferentes, com o Burundi e a Namíbia entre os países que comemoram o seu primeiro título.
Atletas como Karsten Warholm e Mariya Lasitskene defenderam os seus títulos de 2019, mas a maioria dos atletas conquistou o título pela primeira vez. De Kenneth Bednarek a Anzhelika Sidorova, um total de 22 atletas conquistou este ano, o seu primeiro Troféu da Liga Diamante.
Registos em abundância
Além de nove recordes da Liga Diamante, houve também 17 líderes mundiais e uma verdadeira avalanche de recordes nacionais e regionais no circuito desta época.
Em Oslo, Karsten Warholm juntou-se a nomes como Sifan Hassan, Genzebe Dibaba e Aries Merritt na lista seleta dos recordistas mundiais da Liga Diamante.
Jakob Ingebrigtsen iniciou a sequência com um recorde europeu nos 5000 m em Florença, enquanto Tobi Amusan e Christine Mboma bateram recordes africanos, a caminho do título na final de Zurique.
Houve também 47 recordes nacionais, incluindo o recorde dos 400 m da Liga Diamante pela holandesa Femke Bol em Estocolmo e o recorde queniano dos 1.500 m de Faith Kipyegon no Mónaco.