A World Athletics lançou a sua Política de Salvaguarda, que visa garantir práticas que previnam ativamente o assédio, o abuso e a exploração dentro da modalidade.
A política divulgada pela World Athletics, segundo comunicado distribuído à imprensa e publicado no seu site (https://worldathletics.org/), é fundamentada nos princípios de que todos têm o direito de participar e desfrutar do atletismo num ambiente seguro e inclusivo, de ter a sua voz ouvida no levantamento de questões comportamentais e de bem-estar, e que todos os envolvidos no planeamento e entrega de programas para crianças, são responsáveis pelo cuidado e proteção dessas crianças.
A World Athletics define as funções e responsabilidades específicas das Federações Membros, Associações da Área e do Atletismo Mundial na proteção de atletas e outros participantes na modalidade.
Essas responsabilidades incluem:
– Implementação e incorporação desta política
– Aumentar a conscientização sobre assédio, abuso e exploração
– Desenvolver e fornecer educação e treino para todos os envolvidos no atletismo
– Apoiar vítimas de abuso, assédio e exploração
– Vetar e recrutar funcionários e voluntários de acordo com as práticas éticas
– Responder às preocupações levantadas
– Comunicar preocupações rapidamente
– Estabelecer parcerias com organizações e instituições do setor de salvaguarda
A World Athletics propõe-se promover as melhores práticas na comunidade da modalidade, fornecendo recursos de proteção e orientação às Associações da Área e Federações Membros.
A World Athletics avisa também que fiscalizará os seus procedimentos disciplinares e de denúncia de quaisquer alegados incidentes de abuso, assédio e exploração que estejam sob a sua jurisdição. A medida pede a implementação da política de proteção que siga, tanto a legislação local como as determinações da World Athletics até ao início de 2023.