Quando começou a pandemia em Março de 2020 e com ela, o confinamento geral, a ultra-maratonista Alyssa Clark morava em Itália. Não podendo sair de casa mas não querendo ficar parada, decidiu correr uma maratona no seu tapete rolante até ao fim do confinamento, período que ela pensava durar duas semanas.
Afinal, a norte-americana de 28 anos, só parou nas 95 maratonas e porque entretanto, apanhou o covid-19! Quando completou 25 maratonas consecutivas, soube que o recorde mundial do Guiness para as mulheres era de 60 maratonas em 60 dias. Então, ela pensou que seria capaz de superar essa marca. Planeou então chegar às 75 maratonas em 75 dias, o que ela conseguiu em 13 de Junho.
Alyssa Clark completou a maioria das suas maratonas em cerca de quatro horas, às vezes mais rápido quando ela estava a sentir-se bem, por vezes, mais devagar. Entretanto, ela e o seu marido mudaram-se de Itália para a Flórida.
Ela decidiu depois chegar à marca das 100 maratonas em 100 dias. No início de Julho, Alyssa Clark percebeu que as maratonas estavam a ficar cada vez mais difíceis de completar mas não sabia porquê.
Ela começou a sentir um aperto no peito enquanto corria, e os médicos diagnosticaram-lhe uma infeção respiratória superior. Finalmente, em 4 de Julho, após 95 maratonas em 95 dias, Clark decidiu que desistir era a melhor decisão para a sua saúde. Duas semanas depois, foi confirmado que ela e o marido tinham contraído o covid-19.
Finalmente, mais de um ano depois de ela ter completado a sua última maratona, Clark viu o seu recorde mundial ratificado pelo Guinness, com o seu nome oficialmente registado nos livros. Em entrevista à CNN, ela disse que não quer voltar a bater o seu recorde mundial, devido ao longo e tedioso processo necessário para ratificar o primeiro recorde, mas tal não significa que ela não tenha mais metas no horizonte.