Quantas vezes não somos confrontados nos nossos treinos com cães, alguns deles bastante agressivos? Qual a melhor forma de encará-los em tais situações? Eis alguns conselhos que poderão ajudá-lo a enfrentá-los.
1. Mantenha a calma
É preciso frieza, mas acima de tudo, não corra. Se o fizer, vai fortalecer o instinto predatório do animal. Fale com ele num tom calmo. Evite gestos bruscos, não o olhe diretamente nos olhos para não desafiá-lo com o olhar, e mostre que está confiante.
2. Seja o chefe
Não grite, assuma a ascensão com tom firme. Não fique de frente para ele para não deixá-lo pensar que quer o confronto e mantenha uma distância de segurança de pelo menos cinco metros.
3. Fique de lado
Não feche o seu lado para deixá-lo escapar. Na pior das hipóteses, sacrifique um braço para proteger áreas sensíveis do corpo e tente agarrá-lo pelo pescoço ou pela garganta para levantá-lo do chão e soltá-lo, resistindo ao reflexo de remover repentinamente a parte mordida.
Saiba também que, ao contrário do que se pensa, não existe raça mais perigosa do que as outras, são os donos irresponsáveis que estão na origem da maioria dos acidentes, que, estatisticamente, são mais causados pelos mais pequenos.
Causas conhecidas
O animal tem uma tendência natural de perseguir e apanhar com a boca tudo o que encontrar à sua frente. Se invadir o território dele, ele pode sentir-se ameaçado e, por sua vez, tornar-se ameaçador. A menos de cinco metros, ele não tem outra saída a não ser atacar ou fugir, se puder. Todas as dentadas são sépticas, porque a flora dentária canina contém muitos germes.
Interprete atitudes hostis
Se o cão tem o corpo tenso, cabeça para a frente, olhos dilatados, lábios enrolados e cauda apontando para cima mostrando confiança, o ataque é iminente. Um cão assustado, com olhos tímidos e cauda muito baixa, vai morder, provavelmente com medo. Essas atitudes são reforçadas por rosnados, latidos e até mesmo por bater de dentes.