O Rucking é uma disciplina que tem as suas origens nos exercícios militares, mas que também pode tornar-se uma excelente alternativa de treino cruzado para entusiastas da corrida.
Correr e caminhar são disciplinas simples e naturais, mas que cada um interpreta sempre à sua maneira e de acordo com os objetivos a que se propõe. Um exemplo clássico disso são as diferentes formas de caminhada que foram surgindo ao longo dos anos, do fitwalking (caminhada rápida) à caminhada nórdica, caracterizadas por estilos diferentes e influenciadas pelos hábitos dos países em que foram concebidas.
Uma nova forma de caminhar, a meio caminho entre o tradicional walkinig e o trekking, vem dos Estados Unidos.
Chama-se Rucking (literalmente andar com uma mochila pesada) e é uma disciplina que deriva de exercícios militares, em que os soldados marcham durante horas e às vezes, em condições extremas, usando as suas mochilas para simular (e treinar) as missões que terão de cumprir.
O Rucking também é frequentemente usado em algumas disciplinas de preparação física, como um método para aumentar o cardio (por exemplo em circuitos HIIT) ou para a expansão. Na verdade, esses dois aspetos são os principais treinados pelo Rucking.
Para se dedicar ao Rucking, basta comprar uma boa mochila (de preferência para a montanha, que é ergonómica, respirável e resistente) e pesos para enchê-la. Depois, é colocá-la, decidir a distância a percorrer e tentar manter o ritmo pré-estabelecido.
Conforme mencionado atrás, há dois aspetos que são treinados: o cardio, mais elevado do que numa simples caminhada, e o fortalecimento, dado pelo peso extra que tem de suportar-se.
É claro que, como qualquer nova disciplina que se deseja enfrentar, deve-se evoluir sempre de forma gradual, começando com uma distância que se sabe poder alcançar, um peso que não seja excessivo (10 kg no início é mais do que suficiente) e um ritmo de caminhada rápido (cerca de 12 minutos por quilómetro).