Tanto o Benfica (equipa masculina) como o Sporting (formação feminina), deverão contar com atletas estrangeiros que não vivem nem competem em Portugal como reforços para a Taça dos Clubes Campeões Europeus, a realizar em final de maio, na Turquia. Algo que acontece quase todos os anos e é extensivo às formações espanholas e turcas, que também apostam forte nesta competição que não atrai as formações campeãs das principais potências. O regulamento da competição permite a inscrição de atletas estrangeiros, mesmo que estes também estejam também filiados nas suas federações, desde que os seus nomes sejam indicados até final de janeiro, podendo participar um máximo de dois por clube.
O Benfica voltou a inscrever o brasileiro Bruno Barros (10,28s aos 100 m e 20,50s aos 200 m em 2016), que foi segundo nos 200 m e terceiro nos 100 m na edição do ano passado, e o holandês Bjorn Blommerde, especialista de dardo (69,18m como melhor em 2016).
O Sporting voltará a contar com a senegalesa Adja N’Diaye (3ª nos 100 m barreiras no ano passado), que fez 13,59s como melhor marca em 2016, e a bielorussa Sviatlana Kudzelich, que ganhou os 3000 m obstáculos e conseguiu como melhor em 2016, a marca de 9.32,93. E inscreveu também a costa-riquenha Sharolyn Scott, com 58,24s nos 400 m barreiras em 2016.
Tanto o Sporting, que há um ano se sagrou campeão europeu feminino, como o Benfica, terceiro no setor masculino, são novamente candidatos aos lugares mais altos do pódio.