O balanço do Mundial de Pista Coberta em Belgrado é bastante positivo. Foram batidos três recordes mundiais no último dia de competição, sete dos Mundiais, 17 de área geográfica e 72 nacionais.
Durante o Mundial, competiram 129 seleções e 59 delas participaram nas finais (57 países disputaram medalhas em 2017). Um total de 31 países ganhou medalhas, 20 deles conquistaram o ouro, incluindo a nação anfitriã através de Ivana Vuleta no salto em comprimento, levando os 6.800 espetadores ao delírio.
Este foi o primeiro Campeonato mundial com espectadores desde o início da pandemia. Mais de 20.000 espectadores compareceram nos três dias, apesar da capacidade reduzida do estádio devido às restrições do Covid.
O primeiro dos recordes mundiais foi no triplo salto feminino, através de Yulimar Rojas com 15,74 m, recorde mundial absoluto que melhora os 15,67 m dela ao ar livre nos JO de Tóquio e o seu recorde em pista coberta de 15,43m registado em Madrid, em Fevereiro de 2020. Com a sua vitória, a venezuelana é a primeira atleta a conquistar três títulos mundiais do triplo salto em pista coberta.
Depois, na sessão da tarde, o norte-americano Grant Holloway garantiu uma vaga na final dos 60 m barreiras, igualando o seu próprio recorde mundial de 7,29 estabelecido em Madrid em Fevereiro de 2021. Apenas uma hora depois, ele voltou à pista para conquistar o seu segundo título mundial em 7,39.
Finalmente, as atenções viraram-se para o salto com vara masculino. Armand Duplantis tinha batido em 7 de Março o recorde mundial na mesma pista de Belgrado com 6,19 m. Duplantis garantiu a medalha de ouro aos 6,05 m e mandou colocar a fasquia aos 6,20. Depois de dois anos e 54 tentativas para tentar os 6,19 m, a sua melhoria para 6,20 m levou apenas duas semanas e três tentativas.
A Etiópia liderou o quadro de medalhas pela primeira vez num Mundial Ide Pista Coberta com quatro ouros, três pratas e dois bronzes, enquanto os Estados Unidos, que receberão o Mundial de Atletismo em Oregon a partir de 22 Julho, terminaram em segundo lugar com um total de 19 medalhas (três ouros).
Países de cinco áreas diferentes conquistaram medalhas de ouro: África (4), Ásia (1), Europa (11), NACAC (8) e América do Sul (2).
O próximo Mundial de Pista Coberta será em Nanjing, na China, em Março de 2023 .
O Mundial de Pista Coberta Belgrado em números:
3 recordes mundiais: Yulimar Rojas no triplo salto com 15,74 m; Grant Holloway nos 60m barreiras em 7,29 s; e Armand Duplantis no salto com vara 6,20 m.
7 recordes dos Campeonatos: (Jereem Richards nos 400 m em 45,00; Samuel Tefera nos 1500 m em 3.32,77; Grant Holloway nos 60 m barreiras em 7,29; Armand Duplantis no salto com vara com 6,20 m; Darlan Romani no lançamento do peso com 22,53 m ; Gudaf Tsegay nos 1500 m em 3.57,19; Yulimar Rojas no triplo salto com 15,74m
Medalhas e finalistas
20 países ganharam medalhas de ouro
31 países ganharam medalhas
59 países tiveram atletas nas finais
Países de cinco regiões conquistaram medalhas de ouro: África (4), Ásia (1), Europa (11), NACAC (8) e América do Sul (2)
Participação
Participaram 612 atletas de 129 países diferentes.
Idade média dos participantes: 25 anos
Idade média dos medalhados: 26 anos
Idade média dos vencedores: 26 anos
Coreia e Trinidad e Tobago tiveram os seus primeiros campeões mundiais em pista coberta (Woo Sanghyeok no salto em altura masculino e Jereem Richards nos 400 m masculinos)
Uganda conquistou a sua primeira medalha mundial em pista coberta (Halimah Nakaayi com bronze nos 800 m femininos)
Montenegro teve a sua primeira finalista mundial em pista coberta (Marija Vukovic com um quarto lugar no salto em altura feminino)
Classificações de desempenho da competição
A pontuação da competição é calculada considerando os resultados reais alcançados, o nível dos atletas participantes e os recordes mundiais alcançados na competição. A competição com a maior pontuação fica em primeiro lugar.
Belgrado (2022): 49.348
Birmingham (2018): 48.861
Portland (2016): 47.778
Sopot (2014): 48.365
Istambul (2012): 48.393
Doha (2010): 47.659
Valência (2008): 47.818