Kipkemoi Ngetich e Winfridah Moraa Moseti vencem em Madrid
Em Espanha, realizaram-se ontem, duas das mais importantes meias maratonas em solo espanhol, em Madrid e Barcelona.
Na capital e numa prova marcada pelo frio, os quenianos Vincent Kipkemoi Ngetich em 1h01m05s e Winfridah Moraa Moseti em 1h07m22s, venceram aquela que foi considerada a mais fria Meia Maratona de Madrid, com apenas 2ºC à partida.
A prova foi cancelada em 2020 devido à pandemia e no ano passado, teve que ser adiada até novembro, quando foi criado um percurso mais favorável que permitiu a obtenção dos melhores tempos de sempre: Ronald Kiprotich com 59m38s e Nelly Jepchumba com 1h07m46s. Nesta vigésima primeira edição, no mesmo percurso, apenas caiu o recorde feminino. O frio e um vento gelado afetaram as marcas, embora os atletas africanos não parecessem sofrer muito com as condições climáticas.
Depois de Kipkemoi Ngetich, chegaram Edwin Yator a seis segundos e Phenus Kipleting a 1m29s.
Na prova feminina, Winfridah Moraa Moseti bateu o recorde do percurso por 24 segundos com os restantes lugares do pódio a serem ocupados por Sharon Kemboi em 1h07m28s e pela etíope Betelihem Afeginus em 1h07m47s.
Hatfu Teklu vence novamente em Barcelona e bate o seu próprio recorde da prova
Em Barcelona, o etíope Haftu Teklu revalidou a vitória do ano passado com 59m06s, estabelecendo um novo recorde que lhe pertencia com 59m39s desde 2021.
Em femininos, a queniana Margaret Kipkemboi, estreante na distância, impôs-se em 1h05m26s, quinta melhor marca do ano, a apenas 17 segundos do recorde da prova.
Os restantes lugares no pódio foram para as etíopes Gete Alemayahu com 1h06m37s e Anakesh Awoke com 1h09m34s. Participaram 11.260 corredores (4.100 do sexo feminino) de 55 países.