(Foto de Marcelino Almeida)
Ficou aquém das expetativas o Troféu Ibérico de 10.000 m, realizado em Faro, com larga maioria de espanhóis: apenas atletas do país vizinho correram as provas de 5000 m para juvenis; nas duas séries femininas de 10.000 m, eram portuguesas apenas quatro das 29 participantes; nas três séries masculinas, houve 25 portugueses contra 43 espanhóis…
Samuel Barata, já campeão três vezes, arrecadou o 4º título nacional ao ser quarto na competição com 28.20,11, a sua segunda marca de sempre depois dos 28.03,94 da época passada. A prova foi ganha pelo espanhol Carlos Mayo (27.38,59), seguido do alemão Samuel Fitwi (27.39,33) e de Roberto Alaiz (28.17,93).
Os restantes melhores portugueses, foram os sportinguistas Miguel Borges, 10º com um recorde pessoal de 28.51,90, e Miguel Marques, 11º com 29.07,93, menos 6 segundos que há um ano, e o benfiquista André Pereira, 13º com 29.27,59, aquém do seu melhor. Desistências salientes, as de Luís Saraiva e Rui Pinto.
No setor masculino, destaque ainda para Jacinto Gaspar (Sporting) vencedor da série C com 30.35,57, e para Duarte Gomes, 2º na série B e campeão nacional sub’23, com 29.12,79.
Muito fraca a presença feminina portuguesa, com apenas duas atletas na série A, face a 13 espanholas. Incompreensível a ausência (estavam inscritas) de Sara Moreira e Dulce Félix. Restaram Susana Godinho, 8ª com 33.56,24, a mais de meio minuto do seu melhor (33.23,31 em 2019), e Sara Duarte, 9ª com 33.57,05, em cima do seu recorde pessoal de 33.56,11 em 2021. O tempo de Susana Godinho foi o pior de entre as campeãs nacionais dos últimos nove anos (desde 1913). A campeã espanhola (e ibérica) foi Maitano Melero, com 32.14,57.
A Espanha foi mais uma vez folgada vencedora coletivamente.
O tempo do Alaiz está mal.
A primeira chamada para. Sara Duarte também tem o tempo mal.
Muito bem Samuel, bela marca. Com o estágio de altitude com o prof António Sousa e vais para recorde.
Obrigado pela chamada de atenção ao tempo de Alaiz. O tempo de Sara Duarte está correto.