O britânico CJ Ujah fez parte da estafeta 4×100 m que conquistou a medalha de prata nos JO de Tóquio. Mas depois, foi suspenso por ter sido apanhado num teste positivo antidoping onde acusou duas substâncias proibidas. Ujah disse então que não era batoteiro, que “nunca tomaria conscientemente uma substância proibida.”
Em Fevereiro, o Tribunal Arbitral do Desporto retirou oficialmente a seleção britânica do segundo lugar, depois de Ujah ter revelado que “consumiu sem saber um suplemento contaminado.”
Tal decisão implicou que o Canadá subiu do bronze para a prata e a China do quarto lugar para o bronze.
Agora, num comunicado divulgado na quinta-feira, a Associação Olímpica Britânica (BOA) anunciou que recebeu oficialmente a ordem de devolver as medalhas. “A decisão do TAS exige que todas as medalhas, diplomas e pins concedidos à equipa britânica pela sua participação na prova de 4×100 metros sejam devolvidos.”
O executivo-chefe da BOA, Andy Anson, acrescentou: “É com muita tristeza que tivemos que pedir as medalhas, certificados e pins de volta, especialmente para os três atletas que foram afetados sem culpa. No entanto, esta é a decisão do TAS e devemos cumpri-la, assim como deixamos claro que deve acontecer com outras nações cujos atletas infringiram as regras de doping”.
“É de partir o coração para Nethaneel Mitchell-Blake e Zharnel Hughes, mas especialmente para Richard Kilty, que competiu apenas num evento em Tóquio”.