Isaac Mpofu, do Zimbábue, venceu a maratona do Campeonato Sul-Africano em 2h10m04s, novo recorde pessoal, mas foi posteriormente desclassificado por ter corrido com apenas um dorsal quando o regulamento exigia dois.
As regras da competição de Atletismo da África do Sul (ASA) estipulam que “todos os corredores devem ter dois dorsais, um na frente e outro nas costas”. O seu erro custou-lhe quatro mil dólares em prémios monetários, para além da qualificação para o próximo Campeonato Mundial em Eugene no próximo mês de julho.
Mpofu foi informado pelos juízes da prova de que estava a violar a regra, algum tempo depois de cortar a meta em primeiro lugar. “Recebemos os nossos pacotes de corrida pelos organizadores e eles foram lacrados, disseram-nos que estava lá tudo. Pela manhã, descobrimos que havia apenas um dorsal, informámos os juízes e eles informaram a prova. Um juiz disse que podíamos competir assim e ficámos surpreendidos por sermos destituídos do título, porque tínhamos confirmado antes da prova e não foi por culpa nossa”, explicou Mpofu à imprensa do seu país.
A Associação Nacional de Atletismo do Zimbábue (NAAZ) anunciou que apresentou um recurso à ASA após a desqualificação de Mpofu. O sul-africano Tumelo Motlagale, foi declarado vencedor com 2h11m15s.
O corredor zimbabuense de 33 anos, tinha representado o seu país no Campeonato Mundial de 2019 em Doha. Mpofu e a NAAZ ainda aguardam uma resposta ao seu apelo à ASA.