A World Athletics anunciou que os atletas russos e bielorrussos não irão participar no Campeonato Mundial de julho em Eugene, Oregon. Salvo um fim inesperado da guerra na Ucrânia, mantêm-se as sanções impostas pela primeira vez no início de março.
Quando perguntado sobre as implicações para os atletas russos no evento, a World Athletics referiu-se à declaração de 1de março anunciando a proibição. Sebastian Coe, presidente da World Athletics, comentou:
“Não há uma única federação desportiva que naturalmente queira excluir equipas ou indivíduos. Isso não é algo pelo qual entramos no desporto”, disse Coe. “Mas acho que temos que reconhecer que isso é um divisor de águas. E, sim, abrirá precedentes.”
A Federação Russa de Atletismo foi proibida de competir como país ou anfitriã até 2023 devido a escândalos de doping, mas atletas individuais foram autorizados a competir. Desde 2015, os atletas russos tiveram que se inscrever e competir em eventos de atletismo como ANA (Authorized Neutral Athletes). A partir de março, os 33 atletas que receberam o estatuto de ANA não podem mais competir a nível mundial.
Ridículo! Se querem manter as “punições” (também hipócritas, como se só houvesse doping na Rússia) devido ao doping, enfim… Agora, pela participação na guerra… Quantos países (com os EUA ou os da Nato à cabeça) é que estiveram envolvidos em guerras sem haver proibição de competir?
Basicamente concordo com o comentário anterior. Quanto às questões do doping, teria de haver uma posição forte da World Athletics, dadas as dimensões alarmantes de uma situação generalizada, ainda por cima patrocinada pelo próprio estado. Já quanto à participação de atletas “limpos” em competições internacionais, para além de injusta e de representar uma indesejável e preconceituosa intromissão da política no desporto, não tem em conta as posições que alguns dos melhores atletas do mundo, como Mariya Lasitskene e Anzhelika Sidorova, assuniram, embora de forma contida, dada o clima de perseguição imposto pelo ditador Putin.
Basicamente concordo com o comentário anterior. Quanto às questões do doping, teria de haver uma posição forte da World Athletics, dadas as dimensões alarmantes de uma situação generalizada, ainda por cima patrocinada pelo próprio estado. Já quanto à participação de atletas “limpos” em competições internacionais, para além de injusta e de representar uma indesejável e preconceituosa intromissão da política no desporto, não tem em conta as posições que alguns dos melhores atletas do mundo, como Mariya Lasitskene e Anzhelika Sidorova, assumiram, embora de forma contida, dada o clima de perseguição imposto pelo ditador Putin.