Sha’Carri Richardson, Anita Wlodarczyk ou Juan Miguel Echevarria não estarão presentes no Mundial que tem hoje início. A lista dos principais atletas ausentes no Mundial cresceu nas últimas semanas.
Em quase todas as disciplinas, pelo menos um grande nome vai faltar em Eugene, por vários motivos: lesões, mudança de nacionalidade, má forma persistente, fracasso em seleções nacionais ou suspensão por doping. O caso dos atletas russos e bielorrussos é diferente, pois a sua ausência deve-se à invasão da Ucrânia pelas tropas russas.
Do lado norte-americano, a sprinter Sha’Carri Richardson não conseguiu uma vaga nos Trials, nos 100 m e 200 m. A mesma situação nos 200 m para Gabby Thomas, medalha de bronze em Tóquio. O saltador com vara Sam Kendricks, atual campeão mundial, ainda está a recuperar da operação ao seu joelho no início de maio, enquanto a lançadora do martelo DeAnna Price abdicou de estar presente devido aos efeitos sofridos com o Covid-19.
Também no martelo, a polaca Anita Wlodarczyk está lesionada nos tendões depois de ter impedido um ladrão de roubar o seu carro! Também estará ausente a francesa Alexandra Tavernier, por baixa de forma. ~
No auge, os russos Ilya Ivanyuk e Mariya Lasistkene estarão ausentes, assim como a saltadora com vara Anzhelika Sidorova.
O caso complexo do cubano Juan Miguel Echevarria
Nos 200 m, estará ausente a vice-campeã olímpica namibiana Christine Mboma (isquiotibiais). No dardo, o alemão Johannes Vetter (ombro). Nos 400 m, o campeão olímpico das Bahamas, Steven Gardiner (tendão de Aquiles).
Mencionamos também o caso complexo do cubano Juan Miguel Echevarria (comprimento), que terá abandonado o atletismo para se dedicar à música, uma estória mal contada, falando-se de uma possível tentativa de exílio. O seu compatriota Jordan Diaz adquiriu recentemente a nacionalidade espanhola, mas ainda tem que esperar para representar as suas novas cores em grandes competições internacionais.
Nos 5.000 m, a burundiana Francine Niyonsaba teve que desistir após uma fratura por stress. A campeã olímpica da maratona, a queniana Peres Jepchirchir, sofre de uma lesão no quadril.
Suspensa até fevereiro de 2023 por não ter cumprido as suas obrigações de paradeiro, a barenita Salwa Eid Naser não poderá defender o seu título nos 400 m. E Nijel Amos, do Botswana, vice-campeão olímpico dos 800 m em 2012, acaba de ser suspenso provisoriamente, após um teste positivo para um modulador metabólico proibido.