O sprinter queniano Ferdinand Omanyala deixou o seu país na quinta-feira às 18 horas para um voo de cinco horas até Doha, antes de embarcar na sua viagem mais longa de 17 horas para Seattle, nos Estados Unidos.
Depois, embarcou noutro voo de uma hora e meia para Eugene, onde chegou às 2h30 de sábado, pronto para as séries de 100 m que começaram às 4h50.
Depois de ter sido eliminado nas meias-finais do Mundial com 10,14, Ferdinand Omanyala, volta o seu foco para os Jogos da Commonwealth que se disputam em Birmingham, entre 28 de julho e 8 de agosto.
Ferdinand Omanyala, campeão e recordista africano dos 100 metros, queria fazer história em Eugene, tornando-se o primeiro africano a ganhar uma medalha, mas a falta de visto a tempo fê-lo chegar muito cansado, física e psicologicamente. Ainda assim, foi o primeiro queniano a conseguir chegar às meias-finais de um Mundial.
Omanyala disse que tentou o seu melhor na meia-final, mas que o seu corpo não reagiu prontamente. “Mas não me arrependo, apenas uma lição”, disse ele, indicando que valeu definitivamente a pena ter competido em Eugene.
“Pelo menos, cheguei às meias-finais e espero fazer melhor. Tenho os Jogos da Commonwealth em duas semanas, então acredito que lá, irei muito melhor”, disse Omanyala, que disputará o título dos 100 m dos Jogos da Commonwealth na posse do sul-africano Akani Simbine.
Omanyala disse que cada desafio que alguém enfrenta hoje, deixa-os mais fortes amanhã. “O desafio da vida visa torná-lo melhor, não amargo. Persistência e resiliência só vêm de ter tido a hipótese de lidar com problemas difíceis.”