A norte-americana Sydney McLaughlin foi o grande destaque da noite de ontem em Eugene com um novo recorde mundial nos 400 m barreiras. A bahamiana Shaunae Miller-Uibo e o norte-americano Michael Norman conquistaram o ouro nos 400 m.
Foi o primeiro recorde mundial batido em Eugene. Sydney McLaughlin confirmou o grande favoritismo nos 400 m barreiras, pulverizando o seu anterior recorde mundial (51,41 em finais de Junho) com uma marca fantástica, 50,68. Nos lugares imediatos, a neerlandesa Femke Bol em 52,27 e a norte-americana Dalilah Muhammad em 53,13, apesar dos bons tempos que fizeram, pareciam de outra prova que não a de McLaughlin. Será esta a primeira atleta a quebrar a barreira histórica dos 50 segundos?
Tivemos ainda duas grandes finais nos 400 m. O norte-americano Mike Norman, de 24 anos, que tem sido atormentado por várias lesões nos últimos anos, apresentou-se em grande forma e conquistou o seu primeiro grande título internacional ao vencer em 44,29 após um grande duelo com o granadino Kirani James, segundo em 44,48 (quarta medalha mundial), com o britânico Matthew Hudson-Smith a ser terceiro em 44,66. O sul-africano Wayde van Niekerk, de regresso pela primeira vez, à final de um grande Campeonato desde o Mundial de 2017, terminou em quinto lugar em 44,97.
Em femininos, também nos 400 m, a bicampeã olímpica Shaunae Miller-Uibo fez jus ao seu favoritismo para conquistar o seu primeiro título mundial. Gastou 49,11 s, a melhor marca mundial do ano, à frente da dominicana Marileydy Paulino em 49,60 e da barbadense Sada Williams em 49,75. Um pódio 100% caribenho!
No lançamento do dardo, a australiana Kelsey-Lee Barber manteve o título mundial com 66,91 m, à frente da norte-americana Kara Winger com 64,05 e da japonesa Haruka Kitaguchi com 63,27. A atual campeã olímpica, a chinesa Liu Shiying, foi apenas quarta em 63,25 m.
Nas meias-finais dos 4×100 m masculinos, os norte-americanos com Coleman, Lyles, Hall e Bracy, apuraram-se para a final em 37,87 s, tal como a Jamaica, Brasil, Grã-Bretanha, França Canadá, África do Sul e Gana.
Nas meias-finais dos 4×100 m femininos, não houve grandes surpresas. Os principais candidatos ao pódio serão os Estados Unidos fizeram o melhor tempo (41,56), à frente de Grã-Bretanha (41,99) e Jamaica (42,37), que deixaram de fora as suas melhores sprinters. Grande exibição da Espanha, com recorde nacional em 42,61, ficando à frente da Nigéria na sua série. Ficaram também apuradas, a Alemanha, Itália e Suíça.
Na qualificação do salto com vara masculino, os 12 qualificados para a final ultrapassaram todos eles, a fasquia colocada a 5,75 m. Entre eles, o sueco Armand Duplantis, o francês Renaud Lavillenie e o brasileiro Thiago Braz.
Nas meias-finais dos 800 m femininos, as grandes favoritas passaram à final. Athing Mu, primeira da terceira meia-final em 1.58,12, Kelly Hodgkinson, primeira da segunda meia-final em 1.58,51 e Mary Moraa, primeira da primeira meia-final em 1.59,65.