Continuam os casos de doping na delegação indiana, a poucos dias do início dos Jogos da Commonwealth. Depois da sprinter Dhanalaksmi Sekar, que também fazia parte da estafeta 4×100 m e de Aishwarya Babu, recordista nacional do triplo salto, outra atleta da estafeta 4×100 m testou positivo para substâncias proibidas em testes realizados pela Agência Nacional Antidoping (NADA).
Este tem sido o pior ano para o atletismo indiano desde o escândalo de doping de 2011, quando seis atletas acusaram nos testes. O então técnico nacional dos 400 m, Yuri Ogordnik, foi demitido e os principais atletas foram banidos.
Desde os JO de Tóquio no ano passado, pelo menos nove atletas testaram positivo para substâncias proibidas, incluindo dois que representaram a Índia no Japão. A lista de infratores de doping nesta época, além dos nomes acima referidos, inclui a discóbola Kamalpreet Kaur (6ª em Tóquio), Shivpal Singh (segundo melhor dardista da Índia depois de Neeraj Chopra), MR Poovamma (três vezes campeã da estafeta 4×400 m dos Jogos Asiáticos ), o dardista Rajender Singh e a jovem Taranjeet Kaur, que conquistou os títulos nacionais sub-23 dos 100 m e 200 m.
De acordo com o último relatório da Agência Mundial Antidoping (WADA) divulgado em 2021, a Índia tem o terceiro maior número de casos de doping. Com 152 casos, o país está apenas abaixo da Rússia (167) e Itália (157).