A escocesa Eilish McColgan adiou a sua estreia na Maratona de Londres marcada para 2 de outubro. A sua estreia na distância será na edição de 2023 que se disputará a 23 de abril, quando ela voltar à data tradicional da primavera.
A atleta tomou a decisão depois de experimentar níveis baixos de açúcar no sangue nos treinos longos, depois de tomar bebidas energéticas ou géis.
McColgan de 31 anos, sentiu o problema pela primeira vez em 2017, quando tomou um gel pouco antes de conquistar o bronze nos 3.000 m no Campeonato Europeu de pista coberta. Ela sentiu-se bem durante a prova, mas depois, sentiu-se muito tonta.
A condição – que é chamada de ‘hipoglicemia reativa’ – não foi diagnosticada na época e McColgan simplesmente, não tomou novamente géis antes das provas. Mas neste ano,
ela experimentou problemas semelhantes ao ingerir açúcar em treinos longos.
Consequentemente, ela decidiu desistir de fazer agora a sua estreia na maratona de Londres.
Agora que o problema foi diagnosticado, ela diz que fazem sentido as suas experiências negativas no treino. Ela tem dois irmãos que são diabéticos – e a condição é conhecida por ser genética – embora ela diga que a sua mãe não teve problemas de reabastecimentos durante a sua carreira competitiva, em grande parte porque ela não bebia muito durante as suas provas. “Ela é como um camelo!” disse Eilish.
Ela acrescentou: “Eu experimentei isso (sentir-me fraca) no início deste ano, na minha primeira corrida longa com combustível. Mas eu não sabia o que era. Havia uma sensação estranha sempre que eu tomava combustível. De repente, eu sentia-me com as pernas super pesadas e não muito normal e isso era com uma pequena concentração (de açúcar).”
Quando McColgan esteve recentemente a treinar em altitude, ela sentiu-se ainda pior e desde então, trabalha com uma nutricionista que trabalhou com triatletas de elite, maratonistas e ultramaratonistas que tiveram o mesmo problema.