Na Maratona de Detroit, Mary Beasley venceu em 2h42m25s, sete anos depois de ter cumprido uma suspensão por doping de dois anos quando então, se chamava Mary Akor.
Beasley, nascida na Nigéria, venceu a Maratona de Vancouver em 2004, 2008 e 2009 e foi segunda em 2012. Em 2013, ela testou positivo numa maratona disputada no México, acusanndo clenbuterol, um broncodilatador usado para abrir as vias aéreas para facilitar a respiração e aumentar a queima de gordura. Quem também foram suspensos por recorrerem ao clenbuterol, foram o ciclista Alberto Contador e o boxeur Canelo Alvarez.
A então Mary Akor aceitou a suspensão de dois anos imposta pela Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA).
Ela ganhou a cidadania americana em 2004 e representou os Estados Unidos nos Campeonatos Mundiais da Maratona em 2005 e 2007. Em 2019, na Maratona de Austin, ela também foi desclassificada, sob o nome de Akor, depois de ter tentado impedir ser ultrapassada por uma outra corredora.
Depois de ter cumprido a sua suspensão em 2015, Beasley, de 45 anos, tem evitado as grandes maratonas, preferindo provas menores que distribuem prémios monetários e não procedem a testes antidoping aos vencedores.
Antes de ter mudado de nome no início deste ano, ela recebeu prémios monetários na Meia Maratona de Orange County e na Mexicali Mexicali, terminando em segundo lugar em ambas as provas.