O maratonista queniano Marius Kipserem foi suspenso por três anos por ter acusado eritropoietina (EPO), numa amostra recolhida em agosto.
A Unidade de Integridade Atlética (AIU) disse que Kipserem, de 34 anos, negou duas vezes o doping, antes de admitir a sua culpa em 11 de outubro.
Uma possível sanção de quatro anos para o uso de EPO foi reduzida num ano após a sua admissão de culpa. A suspensão entrou em vigor em 22 de setembro, quando Kipserem, vencedor da maratona de Roterdão em 2016 e 2019, foi suspenso provisoriamente.
O seu único resultado competitivo desde o teste positivo, um sexto lugar na Maratona de Sydney do mês passado, foi anulado e ele perderá qualquer prémio monetário ou cachet pela sua particpação na prova.
O atletismo queniano tem sido este ano, abalado por vários casos de doping, com 16 atletas já suspensos pela AIU por uma série de violações.
Outros oito atletas quenianos foram suspensos provisoriamente, com os resultados dos seus casos pendentes.
O Quénia foi colocado na primeira categoria da lista de vigilância de conformidade da Agência Mundial Antidoping em 2016.