A Organização da Maratona do Porto desclassificou 106 batoteiros que deixaram assim, de fazer parte da classificação oficial. Inicialmente, tivemos 2.874 classificados. Mas depois de analisada a prova de cada corredor, foram acrescentados três e retirados 106!
Tivemos batoteiros desclassificados desde as 2h40m04s até às 5h24m11s. Entre os desclassificados, tivemos o 1º M55, o 2º e 3º M50, o 2º M60, a 1ª F45 (correu um homem por ela) e a 1ª F60. Uma vergonha! Esta gente devia ser banida de todas as provas, pelo menos da Runporto. Tal como fez a Organização da Maratona de Dublin com um corredor polícia.
Temos a lista dos 106 batoteiros que nos foi cedida amavelmente por um amigo que fez uma comparação exaustiva entre as classificações provisória e final.
Esta “Revista” realmente já passou a data da validade, e cada vez mais é desclassificada pelo público.
So falam de doping, muitas vezes com notícias duplicadas ou até triplicadas..
Só traduzem notícias dos meios de comunicação espanhois e muitas vezes mal traduzidas.. E agora ainda escrevem uma notícia destas… Nas provas da Xistarca não há batoteiros? Já pensaram que no meio dessa gente toda houve atletas que não foram capazes de completar o trajecto e passaram pela meta já sabendo que iam ser desclassificados?? Por não fazer o trajecto todo já não tem direito a uma fruta ou uma água?
Vivem melhor a reforma colegas que esse stress acaba com vocês.
Apenas um comentário para o seu texto: Lamentável vindo de quem vem. Vivam os batoteiros e os dopados!
Lamentável esse comentário.
Se os atletas não foram capazes de completar o percurso, ou não se tinham inscrito, ou então abandonavam a prova de livre vontade sem fazer qualquer tipo de batota.
Com o que fizeram estiveram a dar um bom exemplo aos mais novos que possam lá ter estado, exemplo esse que pelos vistos você apoia.
Eu se fosse patrocinador dessa prova, depois de ler lido o que escreveu, pode ter a certeza que não voltava a patrocinar a prova.
Absolutamente deplorável o comentário de Jabrantes!
Uma Maratona é algo de absoluta superação e só tem direito a cortar a meta quem cumpriu na integra os 42.195 metros. Por respeito à organização, aos restantes atletas e, especialmente, por respeito a si próprio!
Há diversas formas de ter fruta ou água, mas a única forma de cortar a meta é para quem cumpriu em absoluto com a distância da prova rainha.
Além de que não nos vamos armar em anjinhos, pois sabemos qual é a motivação da esmagadora maioria dos atletas que arrepiam caminho…
Também deplorável a crítica que faz à Revista Atletismo sobre notícias de doping. É um flagelo que urge combater e é de aplaudir a postura da Revista sobre este tema.
E não entendo a sua afirmação que a Revista passou a validade pelos motivos que defende. Se para si, estar na validade é aceitar cortar caminho numa prova e fechar os olhos ao doping, então nem sei porque perco tempo a comentar o que afirmou…
Também estou em desacordo com o primeiro comentário, as pessoas que se registam para correr não o fazem obrigadas (assumo eu)! Se apenas pretendem uma camisola da competição, talvez seja possível comprar uma (apenas sem o termo “finisher” nas costas); há muitas grandes maratonas que as têm à venda, até como uma opção de marketing. Pode-se (ou pelo menos, podia-se nos primeiros dias depois da corrida) comprar uma da maratona de Berlin na página da adidas, por exemplo. Sempre seria mais barato que registar para a corrida. Neste artigo, a Revista Atletismo publica algo que aconteceu e até faz uma sugestão de como o combater. No entanto, não apresenta nomes (por motivos de protecção de dados, presumo), mas apresenta algumas classificações afectadas para demonstrar a dimensão e consequências da acção destes batoteiros.
Contudo, há uma crítica que já fiz anteriormente e penso que se adequa: alguns artigos publicados no site são traduções, por vezes truncadas, de outras fontes e não há qualquer citação da origem.
Não percebo a vontade de fazer batota numa prova popular, não se ganha nada, a única vitória (acho eu) é a satisfação pessoal. Que gozo tem apanhar autocarros, atalhar caminho, meter outro a correr por nós. Isto das corridas costumava (excepto para os prós) ser convívio e superação, com as vedetas dos blogues e facebook transformou-se numa competição quase doentia.
Uma nota para as traduções, há uns tempos “race” apareceu num texto como “corrida”, quando o contexto era racismo.