A World Athletics valoriza cada vez mais o ranking combinado face aos mínimos para as grandes competições internacionais, que se tornaram muito elevados.
Face a esta nova realidade, a Federação Francesa de Atletismo decidiu mudar os procedimentos de seleção para a época de 2023.
Romain Barras, diretor técnico de alto rendimento afirmou no site da Federação: “O que saiu destas trocas é que o ranking, que se tornou um grande critério das modalidades, vai ganhando cada vez mais espaço ao longo dos anos. No início, 70% dos selecionados para os grandes campeonatos foram selecionados graças aos mínimos e 30% graças ao ranking. Para 2023, os mínimos foram reduzidos e estamos em 50-50. No futuro, avançaremos para 30-70”.
“ Discutimos isso recentemente no Conselho”, confirmou Sebastian Coe numa conferência de imprensa. “Existe um status quo no 50-50. Para mim, o ranking é de suma importância para desenvolver o marketing da nossa modalidade. O ranking também é uma boa ferramenta de seleção, facilita o entendimento do público ou de quem não conhece bem a nossa modalidade. Também ajuda a definir o perfil dos atletas e a distinguir uma vitória de um dia na Liga Diamante do acúmulo de pontos ao longo da temporada”.
Os mínimos agora pedidos para o Mundial de Budapeste são superiores aos do Mundial de 2022 em Eugene. Por exemplo, a World Athletics pediu 10,05 s nos 100 m masculinos em 2022 e 10,00 em 2023; no decatlo, 8.350 pontos em 2022 contra 8.460 agora; 22,80 nos 200 m femininos em 2022 e 22,60 em Budapeste; 14,32 m no triplo salto em 2022 e 14,52 m em 2023.