O fundista italiano Alessandro Braconi foi suspenso por 36 anos até 2058, por uso/tentativa de uso, posse e tráfico/tentativa de tráfico de uma substância proibida. Tal vem na sequência da sua suspensão provisória após um teste antidoping positivo em março de 2022.
Braconi, de 36 anos, recebeu originalmente em outubro, uma suspensão de 12 anos da Unidade de Integridade do Atletismo (AIU) mas como o doping é uma ofensa criminal na Itália, ele teve que explicar as suas ações às autoridades. Depois, a Federação Italiana de Atletismo acrescentou mais 24 anos de suspensão.
Em maio, ele foi apanhado a correr a Meia Maratona do Lago Maggiore em Stresa, Itália, apesar de estar então suspenso por 12 anos. Embora a substância usada/traficada por Braconi não tenha sido revelada pela Federação ou pela AIU, ele não poderá competir até aos 72 anos.
Braconi, com um recorde pessoal de 1h19m à meia maratona, detém uma das mais longas suspensões no banco de dados da AIU, no que não é uma suspensão vitalícia. Ele foi um dos dois atletas italianos registados na mais recente lista da AIU, sendo o outro, o fundista e ex-ciclista semiprofissional Christian Barchi, que incorreu originalmente numa suspensão de seis anos. Mas depois, quando foi encontrado a competir pela segunda vez enquanto estava suspenso, incorreu numa penalidade adicional, prolongando a sua suspensão até 2031.
Algumas nações europeias tornaram o doping uma ofensa criminal para ajudar a controlar a batota no atletismo. Muitos na comunidade do atletismo, pediram que todas as nações adotassem a mesma abordagem.