A Unidade de Integridade do Atletismo (AIU) notificou Divine Oduduru da sua suspensão provisória. Depois de investigar o sprinter nigeriano de 26 anos, o órgão independente solicitou uma suspensão de seis anos por duas possíveis violações da regra antidoping: posse e/ou uso ou tentativa de uso de várias substâncias proibidas.
Foi durante a investigação do processo criminal contra o terepauta Eric Lara, acusado de fornecer produtos antidoping para atletas, que a AIU encontrou provas contra Oduduru. O “naturopata” norte-americano é acusado de ter adquirido produtos destinados a melhorar o desempenho, como hormónio do crescimento e eritropoetina (EPO), na América do Sul e Central, e de tê-los distribuído a dois atletas como parte de um programa de doping durante sua preparação para os Jogos Olímpicos.
A primeiro atleta, identificada foi a sprinter nigeriana Blessing Okagbare, que já foi suspensa no ano passado em dez anos, depois para onze (após novsa acusações da AIU). Com base nas informações contidas na denúncia contra Lira, incluindo conversas do telemóvel de Okagbare recolhidas pelo FBI e outras evidências obtidas durante a sua investigação, a AIU alega que ‘Oduduru é o segundo atleta.
Divine Oduduru, destacou-se em 2019 no atletismo universitário norte-americano ao bater o recorde nacional dos 200 m com 19,73 e melhorar o seu recorde pessoal dos 100 m com 9,86. Chegou às meias-finais dos 200 m no Mundial de Doha e nos JO de Tóquio. Não competia desde então.