A atleta Tyra Gittens, de Trinidad e Tobago, foi suspensa por seis meses pela Unidade de Integridade do Atletismo. A jovem de 24 anos, acusou uma substância proibida na sua amostra que continha metilfenidato/ácido ritalinico.
Tyra Gittens explicou que a substância estava presente no remédio que ela toma para o TDAH. No entanto, ela deixou que a sua Isenção de Uso Terapêutico (TUE) expirasse no momento em que as amostras foram coletadas.
“A minha Isenção de Uso Terapêutico (TUE) para tomar medicamentos para o TDAH não foi aprovada a tempo para o Campeonato Mundial no verão passado, o que me levou a testar positivo para metilfenidato”, escreveu Gittens num post no Instagram. “Embora eu tome o mesmo medicamento há anos e tenha a mesma autorização dos JO de Tóquio, não preenchi o formulário corretamente.
“A minha equipa e eu aceitamos uma suspensão de 6 meses a partir de 25 de setembro, o que significa que o período de inelegibilidade já foi cumprido e posso prosseguir com a minha época. Durante este tempo, aprendi muito mais sobre mim, as minhas prioridades e os meus objetivos.”
A AIU também confirmou que seriam anulados os resultados obtidos pela atleta desde 26 de junho de 2022 e definiu o período de inelegibilidade de Gittens a partir de 26 de setembro de 2022. A decisão significa que foram anulados os seus resultados no salto em comprimento nos Mundiais de Eugene no verão passado, tal como nos saltos em altura e comprimento nos Jogos da Commonwealth de 2023 em Birmingham, em agosto passado.
“Ela não foi informada de que a amostra TTO era positiva para metilfenidato, ou que a sua TUE havia expirado para esse fim, até novembro de 2022, após a amostra coletada dela no Campeonato Mundial em 23 de julho de 2022”, disse o comunicado da AIU. Este organismo
reconheceu que Gittens não havia percebido que a sua autorização para tomar o medicamento havia expirado.
“A AIU também aceita que o medicamento foi usado por razões médicas legítimas e que a atleta não teve a intenção de fazer batota. Consequentemente, a AIU aceita que a violação não foi ‘intencional”. Gittens lamentou o incidente e prometeu tomar as precauções necessárias no futuro.