No segundo dia do Meeting de Los Angeles, o norte-americano Ryan Crouser bateu o seu recorde mundial do peso com 23,56 m, enquanto nos 100 m barreiras, a porto-riquenha Jasmine Camacho-Quinn venceu em 12,31.
Duas vezes campeão olímpico, Ryan Crouser bateu o seu próprio recorde mundial em 19 centésimos. A sua anterior marca de 23,37 m estabelecida em 2021 em Eugene, passou à história.
Ryan Crouser, de 30 anos, também campeão mundial em 2022, iniciou a sua competição com dois lançamentos a 23,23 m e depois a 23,31 m. Nesta época de pista coberta, ele pensou que tinha batido o seu recorde mundial ao lançar 23,38 m mas alguns dias depois, o lançamento foi invalidado porque o círculo de lançamento não estava conforme as regras.
Os 100 m barreiras eram uma das provas mais esperadas deste sábado no Drake Stadium. Jasmine Camacho-Quinn impressionou ao vencer em 12,31 (-0,2 m/s), melhor marca mundial da época e quatro centésimos à frente da norte-americana Keni Harrison. Por outro lado, a nigeriana campeã e recordista mundial Tobi Amusan teve uma prova desastrosa, tendo ficado em último lugar com 12,69.
Na vara, na sua primeira prova ao ar livre, Armand Duplantis fez o que costuma fazer, vencer, mas sem ultrapassar os 6 metros, o que é raro nele. O recordista mundial do salto com vara (6,22 m em 25 de fevereiro em Clermont-Ferrand) parou em 5,91 m, à frente do norte-americano Sam Kendricks. Duplantis falhou três vezes a 6,01 m, visivelmente perturbado pelo vento.
Nos 100 m, a norte-americana Sha’Carri Richardson (10,90, -0,8m/s) e Marie-Josée Ta Lou (10,88, +1,3m/s) brilharam nas eliminatórias mas depois, desistiram aparentemente devido a cãibras, com a final a ser vencida pela norte-americana Morolake Akinosun em 10,97 (+0,2 m/s). Ainda nos 100 m, mas em masculinos, a vitória coube ao jovem jamaicano Ackeem Blake, de 21 anos, em 9,89 (+1 m/s), à frente dos norte-americanos Cravant Charleston (9,91) e Christian Coleman (9,91).
Nos 1.500 m femininos, a etíope Diribe Welteji estabeleceu o melhor desempenho mundial do ano em 3.57,84, bem à frente da britânica Kate Snowden, segunda em 4.00,4. Em masculinos, o queniano Timothy Cheruiyot também assinou o melhor desempenho mundial do ano, em 3.31,47.
Nos 400 m, a dominicana Marileidy Paulino, vice-campeã olímpica, estabeleceu um novo recorde nacional com o excelente tempo de 48,98.
Nos 200 m femininos, numa prova 100% norte-americana, Jenna Prandini foi a mais rápida em 22,34.
Nos 400 m barreiras, o norte-americano CJ Allen confirmou a sua boa forma ao vencer em 47,91 à frente de dois compatriotas, Khallifah Rosser (48,60) e o medalhado de bronze em Eugene, Trevor Bassitt (48,62).
Nos 400 m, o granadino Kirani James foi surpreendido (44,50) nos últimos metros pelo jamaicano Sean Bailey, vencedor em 44,43.
Nos 800 m, o norte-americano Clayton Murphy venceu em 1.44,75 graças a uma reta final muito boa, à frente do queniano Festus Lagat com 1.44,98) e de outro norte-americano, Isaiah Jewett em 1.45,10.
No lançamento do peso feminino, a norte-americana Maggie Ewen teve o melhor desempenho mundial com um lançamento de 20,45 m, superando o seu recorde pessoal em quase um metro. Ela venceu a sua compatriota e campeã mundial de 2022, Chase Ealey (19,98 m) e a jamaicana Danniel Thomas-Dodd (19,77 m, recorde nacional).