Para as pessoas com alergia ao pólen, a primavera é sinónimo de problemas de saúde e que prejudicam a prática desportiva. Mas existem métodos eficazes para reduzir os sintomas e não prejudicar o desempenho. Eis sete conselhos de Francesco Lombardi.
1: Adapte o treino à quantidade de pólen
Se possível, adapte o seu treino à concentração de pólen e corra principalmente no início da manhã ou após a chuva, pois a quantidade de pólen no ar é menor. O boletim meteorológico costuma informar sobre a presença de pólen no ar. Se não conseguir planear o seu treino em função da concentração de pólen, pode passar para a passadeira rolante quando a percentagem for elevada, de preferência num ginásio equipado com um sistema de ventilação com bons filtros de pólen.
2: Elimine o pólen
Antes de correr, pode aplicar um creme anti-pólen à base de vaselina sob o nariz. Após o exercício, remova o pólen lavando o nariz com uma solução salina (uma solução salina de dois ou três por cento é o ideal). Para fazer isso, mantenha uma narina fechada e puxe suavemente a água para cima com a outra narina. A água sairá pelo nariz e pela boca. Também pode comprar uma “lavagem nasal” numa loja especializada e usá-la para enxaguar o nariz.
3: Uma boa terapia básica
Descubra quais são os medicamentos ou terapias mais eficazes para ajudá-lo a respirar melhor ou ter menos coceira nos olhos. Mantenha este tratamento básico durante toda a época de alergia. Além dos conhecidos anti-histamínicos que aliviam os sintomas, também é possível recorrer a remédios fitoterápicos com extrato de carrapicho ou à medicina tradicional chinesa.
Se sofre de uma alergia grave, com ou sem asma, e o tratamento habitual não resulta, o melhor é consultar um especialista. Se tiver um seguro de saúde e sob certas condições, ele pode pagar uma terapia baseada em anticorpos específicos que retardam a reação imunológica excessiva.
4: Não tenha medo da cortisona
A cortisona goza, erroneamente, de má reputação. Os modernos sprays nasais e para a asma contêm apenas quantidades muito pequenas que agem diretamente na membrana mucosa. O efeito dessas pequenas doses no resto do corpo é muito pequeno e insignificante, mesmo com uso prolongado. A cortisona e os seus derivados químicos têm efeito antiinflamatório e reduzem de forma confiável, os sintomas alérgicos. Aviso de aplicação: Não borrife o spray nasal na direção do septo nasal.
5: Economize em testes de alergia desnecessários
Os testes de biorressonância ou cinesiologia fornecem geralmente resultados não confiáveis. Eles não são adequados para determinar alergias. Também deve ter cuidado com os exames sanguíneos oferecidos na Internet. É melhor observar primeiro a quais pólens ou substâncias, o corpo reage com sintomas alérgicos e reduzir o contato com eles ou evitá-los completamente. Em caso de dúvida, consulte um médico. Dependendo da dúvida e dos sintomas, ele pode solicitar um teste de alergia cutânea ou sanguínea.
6: Considere outras alergias
Se os sintomas alérgicos ocorrerem fora da estação do pólen, pode ser alérgico a outras substâncias, como ácaros. Neste caso, é aconselhável fazer exames médicos adicionais e testes de alergia. Medidas simples, como capas de colchão contra ácaros, podem aliviar as pessoas com alergia a ácaros, por exemplo.
7: Medicamentos para alergias e controles antidoping
Se forem usados colírios, sprays nasais ou sprays para asma nas doses habituais, não há necessidade de se preocupar em caso de controle de doping durante uma competição. No entanto, podem surgir problemas se uma determinada dose de certas substâncias for excedida, por exemplo, ao tomar comprimidos de cortisona ou se um medicamento contiver substâncias da lista de produtos antidoping. Se pretende participar numa competição onde podem ser realizados controles de doping, deve informar-se previamente.