A norte-americana Sha’Carri Richardson, uma das sprinters mais rápidas da atualidade, tomou posição corajosa para combater a exploração dos atletas.
A jovem de 23 anos que luta presentemente por uma vaga na equipa do seu país nas seletivas para o Mundial de Budapeste, divulgou um vídeo propondo um encontro estratégico entre os atletas, principalmente os que vão participar nas seletivas dos Estados Unidos.
“… Se tu, como atleta, tens um problema com as coisas que estão a acontecer no atletismo nos Estados Unidos, as mudanças que estão a acontecer, as decisões que estão a ser tomadas, tudo o que nós, como atletas, não temos onde que dizer, ” disse ela.
“Sem saber a quem recorrer, sem saber a quem reclamar, só quero deixar um link para uma ideia para todos nós nos reunirmos e sentarmos realmente”.
“E, na verdade, criar uma estratégia como atletas, para criar uma voz para nós mesmos e criar uma organização real para sabermos o que vai nos impactar e construir-nos como atletas e para construir a nossa modalidade nos Estados Unidos e não apenas continuar a explorar-nos.”
Também surgiram relatos de que a Nike tinha um contrato com a Federação Norte-Americana de Atletismo (USATF) para que os Campeonatos Nacionais se disputassem sempre em Oregon, sem o conhecimento ou consulta aos atletas e à acessibilidade/alto custo de vida para os viajantes.