Sebastian Coe não pretende interferir na formação das seleções das Federações filiadas que estarão presentes no Mundial de Budapeste.
A posição divulgada publicamente por Coe surge depois de alguns atletas britânicos terem criticado a sua federação nacional, acusando-a de os excluir da seleção nacional que vai competir no Mundial de Budapeste.
Alegadamente, 19 atletas terão sido informados de que não poderão competir no Mundial, apesar de terem recebido convites para competir em Budapeste, tendo-se classificado através do sistema de classificação mundial.
Coe disse que cabe às federações membros determinar o seu processo de seleção das equipas nacionais. “Não existe um tamanho único para o processo de seleção numa modalidade de mais de 200 países competitivos. Acho importante que a escolha das equipas seja feita pelas federações filiadas. Elas vão querer equipas que possivelmente, vão para lá com potencial de medalhas. Não acho que caiba ao World Athletics decidir quais são essas políticas.”
Linda Nielson, uma das atletas que ficará de fora apesar de ser a 27ª do mundo nos 400 m, criticou a decisão da sua Federação. “Parece que eles me estão roubando. Quem pensam que são para recusá-lo em nome dos atletas? Não ajuda a melhorar a modalidade no nosso país, que acho que está a morrer de qualquer maneira.”