A 14ª edição da Liga Diamante em 2023 ficou registada como uma das melhores de sempre, com vários recordes mundiais. Aqui estão todos os números de uma campanha histórica de 2023.
Mais recordes mundiais
Nunca houve antes, tantos recordes mundiais batidos numa só época da Liga Diamante. Foram sete, quase tantos como tinha havido nas 13 edições anteriores.
O maior destaque foi para a queniana Faith Kipyegon que bateu três recordes mundiais nos 1.500 m, milha e 5.000 m. Ela passou a ser a primeira atleta a bater mais de um recorde mundial numa única época da Liga Diamante.
Paris, onde Kipyegon bateu o dos 5.000 m, o segundo dos seus três recordes, foi o primeiro meeting da Liga Diamante a ver dois recordes mundiais numa única sessão, com o etíope Lamecha Girma também a brilhar nos 3.000 m obstáculos.
Depois, demorou apenas três meses para que a cena se repetisse no número de recordes mundiais. Foi na final da Liga Diamante em Eugene com o sueco Armand Duplantis na vara e a etíope Gudaf Tsegay nos 5.000 m, a baterem também recordes mundiais.
Para além disso, houve 19 recordes da Liga Diamante ao longo da época de 2023, quase o dobro do número estabelecido em 2022. Um recorde foi batido em sete dos 14 meetings, com Paris e Eugene a acumularem cada um, cinco.
Entre maio e setembro, foram ainda batidos 36 recordes regionais e 87 recordes nacionais. A Oceânia registou mais recordes do que qualquer outro continente, com um total de 12.
Houve também 65 lideranças mundiais estabelecidas ao longo da época da Liga Diamante, mais 25 do que na época anterior.
Vencedores pela primeira vez
Além dos recordes, 2023 também viu uma série de caras novas nos pódios dos vencedores. Nada menos do que 25 atletas comemoraram a sua primeira vitória na Liga Diamante, uma lista que incluiu o sprinter queniano Ferdinand Omanyala, o saltador suíço Simon Ehammer e a etíope Sembo Almayew nos 3.000 m obstáculos.
Houve também 12 vencedores estreantes nesta época, o que significa que mais de um terço dos 32 vencedores venceram pela primeira vez o Troféu Diamante. Entre estes, estiveram estrelas em ascensão como o queniano Simon Kiprop Koech mas também alguns atletas mais experientes como Andre De Grasse, Hansle Parchment, Gudaf Tsegay e Katie Moon.
Vários países também celebraram o seu primeiro título da Liga Diamante. Surpreendentemente para um país que tantas vezes acolheu a final (Zurique), Simon Ehammer foi o primeiro atleta suíço a ser coroado vencedor da Liga Diamante. O coreano do sul Sanghyeok Woo também conquistou o primeiro título para o seu país no salto em altura, enquanto a japonesa Haruka Kitaguchi tornou-se a primeira vencedora da Liga Diamante no lançamento do dardo.
Alcance mundial
A Liga Diamante provou mais uma vez que é um evento verdadeiramente global em 2023. Com o meeting inaugural de Xiamen em setembro, a série regressou à China pela primeira vez desde 2019, o que significa que o Circuito abrangeu mais uma vez, 13 países diferentes e quatro continentes, ao longo dos 135 dias de 2023.
Este ano, tivemos um total de 93 países representados nas competições da Liga Diamante, com 1.085 atletas participando nos meetings, mais um do que no ano anterior. Desses 1.085, participaram 537 atletas masculinos de 77 países e 548 atletas femininas de 70 países.
Os 32 vencedores da Liga Diamante são de 21 países diferentes, com vencedores masculinos e femininos de 12 países diferentes, respetivamente.