A série das Majors Marathon terminou domingo passado com a disputa da Maratona de Nova York. O queniano Kelvin Kiptum já tinha garantido a vitória depois de ter vencido as Maratonas de Londres e de Chicago, aqui com novo recorde mundial de 2h00m35s.
Em femininos, a neerlandesa Sifan Hassan, com vitórias em Londres e Chicago, só poderia ser alcançada pela queniana Hellen Obiri, que tinha vencido em Boston e precisava de vencer em Nova York para ficarem empatadas no topo da tabela de classificação. E assim foi, Hellen Obiri venceu, derrotando a etíope Letesenbet Gidey.
Face ao empate entre as duas maratonistas, os seis diretores das Majors Marathon tiveram que votar cada um numa das duas, para escolher a campeã de 2023. A votação foi a favor de Hassan, que estabeleceu o segundo tempo mais rápido da história com 2h13m44s quando venceu em Chicago.
Em cadeiras de rodas, o suíço Marcel Hug venceu as seis Majors Marathon e foi presenteado com uma medalha especial de ouro Seis Estrelas para marcar a conquista.
Em femininos, venceu a suíça Catherine Debrunner que chegou à maratona final, três pontos atrás da sua compatriota suíça Manuela Schar, com a última campeã da série, a norte-americana Susannah Scaroni, dois pontos atrás e a australiana Madison de Rozario também perto do título se conseguisse vencer em Nova York.
Debrunner deixou todas as suas rivais para trás e bateu o recorde do percurso que pertencia a Scaroni, terminando em 1h39m32s para levar a vitória, o bónus do recorde e a série.
A próxima série das Majors Marathon terá início em 3 de março em Tóquio.