O marchador italiano Alex Schwazer testou positivo num teste antidoping feito em 2016 e foi então suspenso pela Agência Mundial Antidopagem (AMA) até julho de 2024.
Agora, Schwazer anunciou no programa ‘Big Brother’ onde participa atualmente, que a AMA tinha rejeitado o seu apelo para estar em Paris. Ele criticou fortemente a agência mundial pela sua decisão, continuando a considerar-se inocente.
“A decisão não foi favorável. Acho que é uma decisão profundamente errada e que estou a pagar por não ter aceite um veredito da justiça desportiva, por ter lutado pela minha inocência”, disse enquanto treinava dentro da casa do programa televisivo que grava os competidores 24 horas por dia.
A suspensão de Schwazer termina em 7 de julho, poucas semanas antes do início dos Jogos Olímpicos, mas ele não terá tempo para se classificar. Schwazer, de 39 anos, conseguiu em fevereiro de 2021, após cinco anos de batalhas jurídicas, que o sistema de justiça italiano o absolvesse.
O juiz italiano que o absolveu, também fez algumas acusações muito duras contra a Agência Mundial Antidoping (WADA) e a World Athletics, por “produzir declarações falsas” contra o marchador e manipular a amostra de urina coletada em 1 de janeiro de 2016. Segundo o juiz, os testes foram modificados “a qualquer momento em Stuttgart ou Colónia, onde foi comprovado que havia tubos de ensaio não lacrados e facilmente manipuláveis”.
A WADA, por outro lado, manteve-se firme, rejeitando completamente estas acusações e prometeu defender os seus interesses com “todas as medidas legais necessárias”, algo que tem feito até agora, sem ceder ao caso e mantendo a sanção a Schwazer.