O norte-americano Noah Lyles, campeão mundial dos 100 m e 200 m, tem criticado os critérios usados pela World Athletics na eleição do “Atleta Mundial do Ano”.
Os dez finalistas (cinco homens e cinco mulheres) e os observadores foram apanhados de surpresa quando a World Athletics decidiu não selecionar apenas um vencedor nas categorias masculina e feminina durante a gala de segunda-feira no Mónaco. Em vez disso, escolheu seis finalistas (três homens e o mesmo número de mulheres), de corridas na pista, concursos e estrada.
Em masculinos, foram eleitos Noah Lyles (pista), Armand Duplantis (concursos) e Kelvin Kiptum (estrada). No entanto, Lyles reagiu no X (anterior Twitter): “Acredito que encontrei as palavras certas para o que aconteceu no prémio AOY (Atleta do Ano). Quando decidiram dividir o prémio sem avisar nenhum de nós, inclusive aos fãs que votaram. Isso fez-me sentir que nenhuma das nossas conquistas era boa o suficiente para ser AOY.”
“Acho que não era esse o objetivo do WA (World Athletics), mas foi assim que me senti. Acredito que deveria haver mais prémios incluídos no evento, mas não com exclusão do prémio AOY.”
“Gostaria que eles tivessem esperado até ao próximo ano para mudar o formato dos prémios e não no meio do processo”, acrescentou Lyles.
“Também gostaria que a World Athletics tivesse conversado com os atletas para que pudéssemos elaborar um plano mais estruturado.”
Em femininos, foram eleitas Faith Kipyegon (pista), Yulimar Rojas (concursos) e Tigist Assefa (estrada).