A Unidade de Integridade do Atletismo (AIU) anunciou a suspensão da maratonista queniana Maurine Chepkemoi depois de ela ter testado positivo para eritropoietina (EPO) em 3 de novembro, num teste antidoping feito fora da competição em Iten, no Quénia.
Chepkemoi tem um recorde pessoal à maratona de 2h20m18s, sendo segunda na Maratona de Amsterdão de 2021. Desde esse ano, ela venceu a Maratona de Enschede em 2h21m10s e foi 16ª na Maratona de Berlim de 2022 e 31ª na Maratona de Boston deste ano com 2h35m25s.
A duração da sua suspensão foi reduzida num ano, depois de ela ter admitido a violação das regras antidoping. O período automático de inelegibilidade imposto é de quatro anos, a menos que o atleta consiga demonstrar que a violação das regras não foi intencional. No caso de Chepkemoi, ela aceitou o seu erro e as acusações feitas pela AIU, resultando numa suspensão de três anos até novembro de 2026.
Em comunicado, a agência de Chepkemoi, Demadonna Athletics, confirmou que a sua atleta confessou ter recorrido ao EPO.
O outro queniano suspenso foi o maratonista Thomas Kibet, com um recorde pessoal de 2h08m. O atleta de 27 anos testou positivo para o esteroide norandrosterona, depois de ter sido segundo na Maratona de Tallinn de 2023.
Existem atualmente 73 atletas quenianos na Lista Global de Pessoas Inelegíveis da AIU.