O espanhol Adel Mechaal, vice-campeão mundial dos 3.000 m em pista coberta, referiu-se à suspensão provisória de Mohamed Katir pela Unidade de Integridade de Atletismo como sendo uma notícia que “não é negativa, é sempre positiva.”
Como já é conhecido, a suspensão provisória de Katir, deve-se à “violação das regras resultante de três falhas de localização nos últimos doze meses”.
Estas falhas referem-se a três ocasiões em que Katir não pôde ser localizado para se submeter a um teste antidoping. O atleta atribui-os a erros no preenchimento dos dados de localização na plataforma criada para o efeito, a ADAMS.
É conhecida a rivalidade entre Mechaal e Katir que não terão boas relações pessoais. Mechaal também foi temporariamente suspenso em dezembro de 2016 pela então IAAF, agora World Athletics, após um processo aberto pela Agência Espanhola Antidopagem (AEPSAD), hoje CELAD. O motivo foi semelhante ao que aconteceu agora com Katir, falhou três controles antidoping.
Em julho de 2017, Mechaal anunciou que o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) tinha dado provimento ao seu recurso e anulado a sanção de um ano que lhe foi imposta pela AEPSAD pelas alegadas três faltas ao controle.
“O meu caso foi com a AEPSAD, agora chamada CELAD, que trabalha horrivelmente. Espero que mudem e que essa perspetiva mude porque tira credibilidade de todo o desporto espanhol para o exterior. Ter uma agência nacional que trabalha tão mal, é mau para o atletismo espanhol”, disse Mechaal.
“O de Katir é a AIU, que confio que faz muito bem o seu trabalho, é uma organização independente, séria, correta e essa é a grande variante”, concluiu.