O pai de Kelvin Kiptum, recordista mundial da maratona, pediu ao Governo do Quénia que investigue as circunstâncias da morte do seu filho.“Houve algumas pessoas que chegaram há poucos dias à procura de Kiptum, mas recusaram-se identificar-se. Pedi que me mostrassem alguma identificação, mas eles optaram por ir embora”, disseo pai do atleta, Samson Cheruiyot, em declarações divulgadas pela imprensa local. “Kiptum era o meu único filho. Ele deixou-me, à sua mãe e seus filhos. (…) Estou profundamente triste”, acrescentou Cheruiyot.
Ele lembrou ainda que o filho lhe garantiu na última vez que conversaram, que se sentia bem e que estava preparado para bater novamente o recorde da maratona, em menos de duas horas. “Ele disse-me que alguém viria ajudar-nos a construir uma casa. Ele disse que o seu corpo estava em forma e que podia correr em menos de duas horas.”
O pai acrescentou que soube do falecimento do seu filho pela televisão. “Recebi a notícia da morte do meu filho enquanto assistia ao noticiário. Fui ao local do acidente, mas a polícia levou o corpo para Eldoret.”
O governador da região queniana de Uasin Gishu (onde ocorreu o incidente), Jonathan Bii, aderiu à petição do pai do atleta. “Estamos profundamente tristes com a perda de Kiptum e pedimos à polícia que acelere as investigações para que possamos saber o que causou o acidente”, disse Bii em declarações aos jornalistas.