Brett Clothier, presidente da Unidade de Integridade do Atletismo (AIU), esteve no Quénia para acompanhar a questão do doping no país e expressou a sua satisfação pela forma como o problema está a ser tratado.
Clothier lembrou que viajou ao Quénia para verificar o progresso registado e explicar aos atletas porque é que estavam a ser feitos muitos testes de forma aleatória.
Ele teve a oportunidade de falar com a equipa que vai participar no Campeonato Mundial de Corta-Mato que se disputa no próximo sábado em Belgrado, incluindo nomes como a atual campeã Beatrice Chebet, a recordista mundial dos 10 km Agnes Ngetich e o campeão mundial da meia maratona Sabastian Sawe, entre outros.
“É muito importante conversarmos com os atletas e explicar o que estamos a fazer porque eles estão a ver muito mais testes. Eles estão a ver muitas novas regras e processos relacionados à forma como se inscrevem nas competições. Por isso, é importante falar com os atletas e obter o seu feedback e deixá-los compreender os nossos objetivos e o que estamos a fazer.
“Acho que estamos a progredir bem, mas estamos no início da jornada e, portanto, há muito mais trabalho a fazer”, disse Clothier à imprensa.
Em 2022, o Quénia esteve à beira de ser suspenso pela World Athletics devido ao elevado número crescente de casos de doping, forçando o governo a intervir.
O governo garantiu que ia aumentar a sua capacidade de investigação e testes para ajudar a combater o número crescente de casos de doping entre os atletas no país.