A Agência Antidopagem Alemã anunciou que a atleta Sara Benfares, com a nacionalidade francesa e alemã, corre o risco de uma suspensão de cinco anos. Com um teste positivo para EPO em setembro de 2023 e também para outras quatro substâncias, a atleta, pelas palavras do pai Samir Benfares, defendeu-se ao anunciar que havia tomado essa substância para tratar um cancro.
Desde que o teste da sua irmã Sofia deu positivo, as explicações de Sara Benfares sobre o seu teste positivo para EPO em setembro de 2023, tornaram-se frágeis. Em janeiro, quando o anúncio do caso apareceu na imprensa alemã, o pai, Samir Benfares, ex-internacional francês nos 1.500 m, declarou a vários meios de comunicação, que a sua filha sofria de cancro nos ossos e que por isso, ela teve que tomar certas substâncias.
Uma teoria que não convenceu a Agência Antidopagem Alemã que afirmou. “A sanção depende do grau da culpa. Neste caso, acrescentam-se circunstâncias agravantes”.
Com efeito, para além da EPO, foram encontradas outras substâncias durante três verificações realizadas entre setembro de 2023 e janeiro de 2024, nomeadamente: testosterona, clenbuterol, ostarina e um metabolito de SR9009 (modulador metabólico que melhora a resistência e a queima de gordura.
Suspensa temporariamente, Sara Benfares, que optou por representar a Alemanha em 2022, tem 20 dias para aceitar esta sanção ou decidir recorrer para o Tribunal Arbitral Desportivo Alemão.
Ao mesmo tempo, a investigação criminal, que é automaticamente aberta na Alemanha em casos de doping, continua o seu curso, conforme confirmado pelo comunicado de imprensa da Agência Antidopagem Alemã.