Letsile Tebogo, do Botswana, vice-campeão mundial dos 100 m e recordista mundial dos 300 m, está convencido de que os sprinters africanos vão dominar a disciplina nesta época, com destaque para os JO de Paris.
“Acredito firmemente que este é um ano africano, porque quando se olha para (queniano) Ferdy (Omanyala) (sul-africano) Akani (Simbine) e para mim, estamos aqui para dar o salto”, garantiu Tebogo numa conferência de imprensa em Nairobi, onde vai correr hoje nos 200 m do Kip Keino Classic, meeting do circuito continental de segundo nível da World Athletics.
“Omanyala é o homem mais rápido de África nos 100 m e eu sou o mais rápido nos 200 m”, lembrou Tebogo. O queniano detém, de facto, o recorde do continente (9,77) desde 2021, e o próprio Tebogo tem o melhor tempo nos 200 m (19,50), estabelecido no ano passado.
Tebogo, de 20 anos, que se destacou em fevereiro último, ao estabelecer um novo recorde mundial nos 300 m (30,69), em Pretória, tornou-se também no ano passado, o primeiro africano a conquistar uma medalha nos 100 m no Campeonato Mundial, derrotado apenas pelo norte-americano Noah Lyles. Depois, ainda acrescentou à sua lista de conquistas, a medalha de bronze nos 200 m.