O norte-americano Christian Coleman, ex-campeão mundial dos 100 m, fez a sua previsão sobre quem ele acha que pode finalmente bater o recorde mundial da estafeta 4×100 m.
Ele acredita que o seu país tem sprinters capazes de tal feito, se tiverem uma boa preparação.
O recorde mundial mantém-se em vigor há 12 anos desde que a Jamaica, liderada por Usain Bolt, ao lado de Nester Carter, Yohane Blake e Michael Frater, o estabeleceu com 36,84 nos JO de Londres de 2012.
Nenhum país chegou perto desde então, mas Coleman, que provavelmente estará na seleção do seu país, sente que o recorde pode ser batido nos JO de Paris, contando com a companhia de Noah Lyles e Fred Kerley.
“O objetivo de todos, em primeiro lugar, é formar o time e quem quer que faça parte desse time, será capaz de entrar na estafeta e fazer algo especial”, disse Coleman.
“O objetivo da América foi sempre garantir que tenhamos tempo suficiente para praticar e permanecer na pista. Outros países já estão definidos, eles conhecem os quatro ou cinco corredores que estarão no time e nós, só sabemos algumas semanas antes do início dos Jogos e por isso, colocamos muita ênfase em apenas fazer isso e tentar entrar naquele evento individual.”
Coleman sente que o que tem atrasado os Estados sUnidos foi a incapacidade da equipa da estafeta de treinar juntos por um longo período de tempo, mas está apoiando-os para que isso aconteça logo que se consigam juntar.
No Mundial de 2023 em Budapeste, Coleman, Lyles e Kerley juntaram-se a Brandon Carnes para levar os Estados Unidos à medalha de ouro com uma liderança mundial de 37,38. Para bater o recorde mundial nos Jogos de Paris, terão que melhorar muito.
