Excelente a prestação de Patrícia Mamona no Meeting de Roma da Liga de Diamante, onde foi quarta com 14,42 (v:+1,0), igualando a sua quarta melhor marca de sempre.
A prova, que reuniu as melhores triplistas da atualidade, teve muito bom nível. Ganhou a venezuelana Yulimar Rojas, com 14,84 (e outro ensaio a 14,82), seguida da colombiana Caterine Ibarguen (14,78) e da cazaque Olga Rypakova (14,64).
Patrícia Mamona, que abriu com 14,08 e teve o seu melhor salto no segundo ensaio, fazendo nulo nos quatro restantes, só fez melhor em três grandes ocasiões: 14,54 (recorde nacional) nos Jogos Olímpicos do Rio’2016 (foi 6ª); 14,58 no Europeu de Amesterdão’2016 (1ª); 14,52 no Europeu de Helsínquia’2012 (2ª). Tem ainda uma outra marca de 14,42 em Lisboa, no Campeonato de Portugal de 2011. Esta época, fora segunda no Europeu de pista coberta, com 14,32.
Entretanto, registaram-se quatro melhores marcas mundiais do ano. A grande figura foi Helen Obiri, que bateu o recorde nacional queniano dos 5.000 m, com 14.18,37, sendo agora a quinta mundial de sempre, atrás de quatro etíopes. Deixou longe a segunda, Agnes Tirop (14.33,09). Outras melhores marcas mundiais do ano foram conseguidas pela holandesa (de origem etíope) Sifan Hassan, com 3.56,22 nos 1500 m, a 17 centésimos do seu recorde pessoal; pela grega Katerine Stefanidi, que passou 4,85 na vara, antes de tentar… 5,07 (!). E pelo queniano Conseslus Kipruto, que ganhou os 3000 m obstáculos em 8.04,63.
Em foco esteve ainda o alemão Thomas Roller que, depois de lançar o dardo a 93,90 em Doha, voltou agora a passar os 90 metros, com 90,06 no último ensaio.