O tetracampeão olímpico Micahel Johnson anunciou o lançamento do Grand Slam Track (GST) (GST), uma liga profissional de atletismo projetada para reunir os melhores sprinters e fundistas mundiais em quatro competições importantes em 2025, semelhantes ao ténis e ao golfe.
“Estamos entusiasmados em lançar esta nova plataforma para os maiores atletas do planeta nesta modalidade que todos amamos”, disse Johnson num comunicado de imprensa.
A liga Grand Slam Track também causou grande impacto ao anunciar a sua primeira atleta,Sydney McLaughlin-Levrone, campeã olímpica dos 400 m barreiras e recordista mundial.
A liga começará no próximo ano e seguirá uma estrutura semelhante ao golfe profissional e ao ténis, apresentando uma série de quatro grandes eventos na sua época inaugural. Um evento será em Los Angeles (sede dos Jogos Olímpicos de 2028), outro numa outra cidade norte-americana e mais dois no exterior (que ainda não foram anunciados). A liga contará com 96 dos melhores atletas mundiais, divididos em dois grupos: 48 corredores e 48 rivais. São seis categorias de eventos em cada Slam, sendo que os atletas terão que fazer duas provas, garantindo uma competição diversificada. Outra grande mudança será o formato das provas: esta liga tem como objetivo criar uma experiência de corrida pura, sem “lebres” e luzes de ritmo. Os atletas competirão sem dorsal, para aumentar o reconhecimento e a marca.
Cada Slam oferecerá um prémio substancial de 100.000 dólares ao vencedor, com prémios monetários até ao oitavo lugar. Na sua primeira época, a liga distribuirá 12,6 milhões de dólares em prémios monetários.
A liga Grand Slam Track planeia assinar contratos com 48 atletas, conhecidos como “GST Racers”, e usar prémios de participação para trazer outros 48 atletas, “GST Challengers”, para cada competição. Os atletas competirão em categorias como grupo de sprint curto, correndo 100 e 200 metros durante um fim de semana, por prémios importantes e maior visibilidade.