A Agência Antidoping do Quénia (ADAK) explicou como a atleta brasileira Graziele Zarri foi apanhada no doping no país, antes de ser suspensa provisoriamente.
Zarri estava entre os cinco atletas suspensos pela ADAK por várias infrações de doping no mês passado. Os outros eram os quenianos Samuel Kimani Wanjiru, Panuel Mkungo, Brian Kiptoo e Victor Kiptoo.
A brasileira foi suspensa devido à utilização de substâncias proibidas, em teste realizado quando estava no país. Ela foi testada em 23 de janeiro, com a amostra a ser transportada e analisada por um laboratório credenciado pela WADA em Estocolmo.
A amostra testou positivo para esteroides anabólicos androgénicos (EAA)/pregnanodiol, androsterona, androstano, cetoetiocolanolona, androstanediol, etiocolanolona, adilos, epitestosterona e testosterona.
A ADAK afirmou que Graziele Zarri estava a treinar em Eldoret quando a amostra foi coletada, mas, quando foi contatada, ela negou ter utilizado a substância proibida e alegou ter usado um suplemento adquirido no Quénia.
No entanto, ela não conseguiu apresentar provas do suplemento e também não conseguiu lembrar-se do seu nome, deixando a ADAK sem outra opção a não ser agir.
Graziele Zarri é uma fundista que estava a treinar no Quénia, ao lado do marido Daniel Nascimento, na tentativa de fazer parte da equipa olímpica do Brasil.
Dniel Nascimento é o recordista sul-americano da maratona e o único brasileiro classificado para a maratona dos JO de Paris.