O presidente da World Athletics, Sebastian Coe, mostra-se confiante de que o corta-mato seja incluído brevemente no programa dos JO de Inverno.
Coe argumenta há muito tempo que o lugar certo para o corta-mato são os JO de Inverno, que abririam os Jogos para um grande público africano, em homenagem à diversidade que o Comité Olímpico Internacional (COI) tanto anuncia.
Estão em andamento negociações entre Coe e o seu colega da Federação Internacional de Ciclismo (UCI), David Lappartient, para uma proposta conjunta de provas de corta-mato e ciclocross, no mesmo circuito.
Coe é um fervoroso defensor das provas de corta-mato. “Para mim, há um elemento realmente importante nisso: sempre quis ver o corta-mato de volta”, disse o britânico, que ganhou duas medalhas de ouro olímpicas nos 1.500 m em 1980 e 1984.
Neste objetivo de Coe, há uma questão a ultrapassar, é que as regras dos JO de Inverno, determinam que os eventos devem ser disputados na neve ou no gelo.
Atualmente, os Campeonatos Mundiais de corta-mato são realizados em março, e alguns têm neve, o que não tem representado um problema, nem para os atletas nem para as Organizações.
Os próximos JO de Inverno estão programados para Milão/Cortina em 2026, com o COI a anunciar no mês passado, as candidaturas bem-sucedidas dos Alpes Franceses e Salt Lake City, Utah, como sedes dos Jogos de Inverno de 2030 e 2034, respetivamente.
Coe acrescentou: “Há muita boa vontade. Já tive discussões delicadas com o Comité Olímpico dos EUA e o Comité Organizador em Salt Lake City.”