Acabados os JO de Paris, os amantes da modalidade vão ter a possibilidade de observar os bastidores dos Jogos. SPRINT, a série documental sobre atletismo que se estreou em 2 de julho, está de volta para a sua segunda edição e será lançada em 13 de novembro.
As câmaras da Netflix acompanharam diversos atletas na sua preparação para os Jogos Olímpicos e filmaram-nos em Paris, quando lutavam pelas medalhas.
Os fãs terão uma ideia de como os atletas de elite se sentiram antes dos Jogos, as emoções tidas quando os recordes pessoais foram alcançados. Ainda, o êxtase e a agonia quando as metas foram ou não atingidas.
A segunda série do SPRINT concentra-se em: Fred Kerley, Gabby Thomas, Kishane Thompson, Julien Alfred, Letsile Tebogo, Melissa Jefferson, Twanisha Terry, Marcell Jacobs, Kenny Bednarek, Shericka Jackson e Oblique Seville.
A lista é em grande parte baseada nos Estados Unidos, mas, numa perspetiva global, dois atletas se destacam.
A primeira é Julien Alfred, que ganhou o ouro olímpico nos 100 m e conquistou a primeira medalha de Santa Lúcia em qualquer modalidade na história dos Jogos Olímpicos.
A jovem de 23 anos obteve um incrível recorde nacional de 10,72 quando chovia torrencialmente no Stade de France e derrotou a campeã mundial dos 100 m e favorita Sha’Carri Richardson.
Julien Alfred reforçou então o ouro nos 100 m com a prata nos 200 m, terminando atrás de Gabby Thomas.
O sucesso da atleta de Santa Lúcia em Paris desencadeou grandes comemorações na ilha e vídeos de milhares de pessoas assistindo à sua glória nos 100m viralizaram no mundo inteiro.
O mesmo aconteceu com Letsile Tebogo, que conquistou a primeira medalha de ouro do Botswana em Jogos Olímpicos ao vencer os 200 m.
O jovem de 21 anos derrotou o favorito Noah Lyles, que mais tarde disse que tinha Covid-19. Tebogo conquistou o título em incríveis 19,46, o que o colocou em quinto lugar na lista de sempre dos 200 m.
Tebogo reforçou ainda o seu ouro nos 200 m ao fazer parte da equipa masculina de Botswana nos 4×400 m que conquistou a prata.
No regresso à capital de Botswana, Gaborone, Tebogo e os seus companheiros de equipa foram tratados como heróis, por 30.000 pessoas que lotaram o Estádio Nacional.
A Netflix espera agora que as histórias de sucesso global de Julien Alfred e Letsile Tebogo, além da popularidade do atletismo após os Jogos Olímpicos, possam ajudar a levar a modalidade a novos mercados e a inspirar a próxima geração.