Na sequência da não aceitação da Lista B de Domingos Castro pela Mesa da Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Atletismo e da disponibilidade de Paulo Bernardo (Lista A) em desistir das eleições como forma de recomeçar-se tudo do zero, Fernando Tavares (Lista C) emitiu hoje um comunicado.
O candidato da Lista C recusa a proposta de Paulo Bernardo, mantendo-se decidido a apresentar-se nas urnas no próximo dia 12.
Eis o teor do seu comunicado:
Na sequência das recentes comunicações relativas ao ato eleitoral da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA) para o mandato 2024-2028 e à rejeição da candidatura da Lista B, liderada por Domingos Castro, cumpre-nos dizer o seguinte:
1. A apresentação de candidaturas é um processo formal que segue as normas estabelecidas pelo Regulamento Eleitoral, que é de conhecimento público, pode ser consultado no site da FPA, cujo cumprimento é obrigatório para qualquer lista que se queira submeter a sufrágio.
2. A candidatura da Lista B, liderada por Domingos Castro, foi rejeitada de forma fundamentada por não ter cumprido os requisitos previstos no supracitado Regulamento.
3. A nossa lista cumpriu escrupulosa e rigorosamente todos os prazos e procedimentos exigidos pelo Regulamento Eleitoral, e bem assim, pela Comissão Eleitoral.
4. Após a prolação do Despacho da Comissão Eleitoral, que rejeitou a candidatura atrás mencionada, o mesmo não pode ser revertido, nem tão pouco por acordo entre as partes, mas apenas e tão somente – e se for esse o caso – por sentença judicial.
5. Cumpridos que estão todos os requisitos da nossa candidatura, facto esse constante do despacho da Comissão Eleitoral que a admitiu a sufrágio, mantemos o firme propósito de nos apresentarmos ao respetivo escrutínio eleitoral que se realizará no próximo dia 12 de outubro.
6. E outra não poderia ser a nossa posição, sob pena de defraudarmos todos os apoios e confiança daqueles que manifestaram o desejo de nos apoiar e votar em nós, e bem assim, dar garantias da continuidade da normal atividade da nossa Federação, atentos os desafios que se avizinham.
7. Acresce referir que não é por sugestão de terceiros que guiamos os nossos caminhos, muito menos para sustentar e dar oportunidade a quem não cumpre os requisitos legais a que está obrigado.
8. A ética e a transparência não se podem traduzir em meros arranjos de bastidores, mas antes e sim, no estrito e pleno cumprimento das leis e dos regulamentos em vigor.