A Boston Athletic Association (BAA), que organiza a Maratona de Boston, anunciou novos planos para lidar com discrepâncias de prémios monetários causadas por casos de doping nos últimos 40 anos. A partir de janeiro de 2025, a BAA começará a emitir pagamentos voluntários para os atletas cujos resultados foram reclassificados devido a desqualificações, datando de 1986, o ano em que o prémio monetário foi introduzido pela primeira vez.
Este anúncio é significativo para a etíope Buzunesh Deba e a atleta queniana Edna Kiplagat, que subiram ao primeiro lugar depois das quenianas Rita Jeptoo (2014) e Diana Kipyokei (2021) terem sido desqualificadas por doping. No caso de Deba, ela recebeu originalmente o prémio do segundo lugar, mas mais tarde, foi reconhecida como a vencedora da edição de 2014; ela também estabeleceu o recorde do percurso de 2h19m59s. Apesar disso, Deba esperou quase uma década para receber os 100.000 dólares que lhe eram devidos: 75.000 para o primeiro lugar e 25.000 para o recorde do percurso.
O pagamento de Deba, previsto para ser emitido em janeiro, será a maior compensação sob o programa de pagamento voluntário da BAA.